Desempenho diferentes papéis para com a sociedade, muitos se encontram onde deveriam estar, ambos pertencem a um grupo social, sejam eles: família, a escola, o trabalho, entre outros. Tendo a sair do meu egocentrismo e da minha individualismo para me integrar à sociabilidade. A vida em sociedade traz diferentes contextos e sendo humano, tendo sair da minha disputa pelos bens materiais, disputa essa que engloba o meu próprio universo e desejos maternais de onde a necessidade de regras é geral.
Porém a sociedade actual dita as suas regras e os meios de comunicação social criam uma imagem preconcebida influencia e determina a minha pessoa no consumismo do sistema capitalista. Sendo preso voluntário, a sociedade de consumo transforma a minha pessoa a simples consumidor que encontra o prazer no mero consumo por si só, e não pela vontade de possuir o produto. Crio o meu universo próprio de desejos, vontades, objectivos e valores. A psicologia assim como a filosofia tenta estudar o meu comportamento humano assim como os meus aspectos mentais. Desde a gestação, me é atribuído ao corpo o que chamo de alma, ou espírito, assim sendo no momento da minha morte desaparece o meu corpo e permanece a minha alma.
A sociedade actual encontra-se literalmente perdida, seja pela falta de segurança, pela violência que é excessiva, pela falta de maiores informações, pelo desamor, pela falta de fé e pelos princípios estes que não mais existem. Daí que vivo perante uma situação a qual desperta medo, insegurança e destrói diante de mim as perspectivas que criei e continuo a criar perante a minha vida e o meu futuro.
Fala-se muito de mim, mas poucos se fazem por entender a minha essência, isto é o meu íntimo. Vou mais além do meu corpo, da minha alma e do meu coração Eu nada mais sou resultado e vítima das teorias concebidas pela ciência e pelo senso comum e que posteriormente venham a sofrer transformações sejam elas físicas, psíquicas ou emocionais. Muitos são os meus componentes que de facto são visíveis: sou um ser social, crítico, integrado, comunicativo limitado e finito, assim se resume o meu ser, vivendo na sociedade actual.
Quem sou eu hoje em dia? O que é o ser humano? Eu, nada mais sou um ser dotado de personalidade e possuo componentes biológicos e genéticos, a minha estrutura psicológica pode ser cognitiva ou expressiva, possuo um campo espiritual e ao mesmo tempo sensitivo, as minhas relações de fraternidade, afectividade, dignidade, além dos meus tantos outros campos que se baseiam na lei de acção e reacção. Embora muitos sejam de facto assim, existem outros tantos que com a minha frieza chocam, com os meus actos, criam as minhas próprias prisões.
Por muitas vezes não sei falar e agir de acordo com as minhas vontades e crenças, não sei criar e manter relacionamentos simples e ao mesmo tempo duradouros, profundos. Muitas vezes a percepção e a distinção do certo e errado me fogem entre as mãos e quando isso acontece, cometo erros graves e insustentáveis. Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? Tudo isso se baseia nos meus actos, de onde venho todos sabem, mas para onde vou cabe a ti escolher. Por isso, eu te pergunto: quem és tu?
Gaby Lomengo from Boane
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