domingo, 21 de outubro de 2012

Caso Fred Jossias

O Puto mais Fofo de África Austral, com o seu “domínio carismático”, forma, deforma, fofoca, comanda e impõe os sonhos, os gostos, os hábitos, pensamentos e dizeres da massa. Para tal manipulação, recorre-se a caixas de ideias e teorias altamente sofisticadas das fofocas e bifes da geração da velocidade em busca da conquista do imaginário.
Pelas proporções alarmantes que o seu programa (atracções) vem tomando, ele chega aos mais diversos grupos sociais, desde os mais enriquecidos aos mais empobrecidos, contudo, com uma visão do mundo limitado, ele deixa, sobretudo a camada juvenil passiva, inapta a reflectir, questionar, ou criticar, as informações que recebem.

Portanto, o Puto Fred, já virou uma marca e paradigma, que está presente em nossas vidas e com quem nós estamos em intenso contacto, muitas horas por dia. Esse personagem é infiltrado nos lares, com sua voz poderosa, apenas nos dá respostas, agrega valores e estabelece relações hierárquicas, atrai os receptores a valorizarem e adoptarem seus dizeres e modos de ser, agindo no quotidiano das pessoas e na vida social. Por meio de tais práticas, o seu programa, torna-nos os seus reféns.

Diante dessa turbulência acorda-se a necessidade de grandes transformações. Mas, paira no ar a grande questão: Como reagir? É preciso desenvolver a capacidade de resistir, agir e não colocar-se inerte frente às imposições do suposto programa de maior audiência jamais visto no país. Mas quando analisamos de perto o programa descobrimos logo que a nossa moçambicanidade não se resume no que apresenta o puto fanfarrão.

Por isso, precisamos de sair do comodismo que nos encontramos e posicionarmos como cidadãos críticos e participativos, na tentativa de traçar estratégias defensivas a esse poder dominador.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Carta aberta ao Senhor Faizal Sidat: Presidente da Federação Moçambicana de Futebol,

Senhor Faizal,
O nível da  tua arrogância é tão elevado, que te achas no direito de querer a todo custo perpetuar-se no comando da Federação Moçambicana de Futebol, a fim de dar prosseguimento a compromissos de toda ordem, que em nada vão possibilitar a edificação de um projecto consistente e verdadeiramente voltado para o nosso futebol.
Mas decepção e indignação são as palavras que melhor se adequam à tua situação actual.
Por isso, para o teu bem, seria bom sair do mundo de futebol! De bola o senhor não entende nada. Alias, o sr não percebe nada de futebol. Podia perceber de Marketing, de contabilidade, de relações públicas, de equipamentos desportivos, de turismo, mas não percebia o suficiente de futebol. Seria bom da tua parte abraçar outra profissão ou regressar no teu mundo de bussness. Esse é o único lugar que o futebol te reserva por enquanto para tentar esconder as tuas insuficiências.
É verdade que o senhor Faizal não está a aguentar a pressão mas não desiste porque te falta coragem e talvez tens interesses alheios que ainda te pregam nessa cadeira. Não adianta insistir porque a falta de serenidade levou-te a decidir mal. Está tudo errado: as escolhas dos treinadores e as facturas que se pagam em função dessas escolhas. Talvez fez tudo isso porque o dinheiro não saía do teu bolso. Por isso, seria bom que o senhor Faizal tivesse a humildade de reconhecer isso mesmo.
Por favor, seja pelo menos corajoso, e marque de uma vez por todas a data da tua demissão para o bem de futebol moçambicano.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O caso "Bispo Macedo"

De tudo que indica, a igreja universal foi criada pelo Bispo Macedo, antes de tudo como meio de sobrevivência e enriquecimento pessoal e familiar. Tudo foi feito e organizado de modo a que o homem se tornasse um instrumento fácil de manipular, pelas mãos hábeis daqueles aos quais aproveita a religião como fonte de rendimentos.

Pelo visto, o Bispo Macedo conseguiu o seu objectivo de possuir uma empresa, que explora a humanidade crente, vendendo o nome de Deus a grosso. Com sua grande habilidade, em pouco tempo a sua pregação caiu no gosto popular, penetrando nos corações, nas vidas e nas casas dos moçambicanos, invadindo inclusive hospitais como forma de pôr em causa o nosso sistema nacional de saúde.
Tal ideal de vida conquistaria, como realmente aconteceu, ao simples cidadão, enfim, a gente humilde. Mas não tendo ficado restrita à classe inculta e pobre, como seria de se pensar, começou a ganhar adeptos entre académicos e intelectuais não esclarecidos.

Por isso, torna-se necessário que o povo seja esclarecido acerca dos assuntos de crenças e religiões nos termos da verdade, da razão e da lógica, a fim de se libertar de medo, tabus e dogmas inventados pelos homens de Deus.
Uma boa dose de conhecimentos científicos é certamente a melhor maneira de remover os obstáculos à libertação do homem, criado pelo Bispo Macedo, nas suas pregações.