Vive-se num mundo que, a cada dia, está mais difícil identificar o que é falso e o que é falsificado. O falsificado traz toda aparência do verdadeiro, e faz questão de dizer que ele, sim, é o verdadeiro, eficiente, eficaz, perfeito, puro, bom, eterno.
Por isso, aparece, é atraente, é sedutor, e engana muita gente. Por outro lado, o falso assume todas as características de falsidade e se identifica como tal. É assumido, portanto, mais fácil de ser rejeitado.
O mercado de falsificados hoje se tornou um universo. São até os preferidos pela maioria. Os falsificadores aperfeiçoam-se cada dia, é quase impossível notar qualquer diferença entre o falsificado e o original. Tudo vem igual, adesivo, flanela, estojo, até mesmo o certificado de garantia. A única coisa que não se pode falsificar é o preço; este é sempre bem mais baixo. No preço não tem milagre, e sim, a realidade. Nesse século se falsificam quase tudo: dinheiro, documentos, remédio, cartão de crédito, relógio, óculos, bebidas, móveis, aparelhos domésticos e milhares de outros objetos.
O mundo da falsificação chegou também no campo espiritual. Hoje, nos templos, onde Deus é adorado, tem se tornado mais um balcão de negócio, no qual, oferece de tudo: casa, carros do ano, sítio, vida sem sofrimento, casamento estável e, ainda uma entrada para a mansão celestial.
Muitos vivem felizes como o fariseu, tentando enganar a si mesmo e ao próprio Deus com uma tintura de bom cristão e com uma vida espiritual falsificada.
GABY
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