O sentimento predominante em todo o país é o de que o actual modelo esgotou-se. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de ficar numa estagnação crónica ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso.
O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do fracasso do actual modelo não está conduzindo ao desánimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo. Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que é obrigada a suportar, o povo tem esperança e acredita nas possibilidades do país, mostrando-se disposta a apoiar e a sustentar um projecto alternativo nas próximas eleições, que faça Moçambique crescer, gerar empregos e reduzir a criminalidade.
Portanto, o sentimento geral é que o povo moçambicano quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento económico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Por isso, há uma poderosa vontade popular de encerrar o actual ciclo económico e político para se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis. O futuro do nosso país depende de nós, da nossa capacidade de criação, inovação e intervenção. No fundo, a verdadeira alternativa somos nós!
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