- Os Jovens atravessam a fronteira do País e partem à procura de um futuro com Futuro.
- A Educação é como uma licenciatura tirada sem mérito e sem trabalho arquitectada por amigos docentes e abençoada numa manhã dominical.
- É mais importante a estatística dos números que a competência científica dos alunos porque o que interessa é encher as salas.
- A corrupção faz parte do jogo onde os jogadores e os árbitros são carne do mesmo osso e partilham o mesmo tempero.
- A justiça é ela própria uma injustiça porque serve quem é rico e influente com leis democraticamente pobres.
- As prisões não são para os ladrões ricos porque os ricos não são ladrões. Já que um desvio é diferente de um roubo.
- Os governantes, na sua esmagadora maioria e apenas possuem experiência partidária que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe".
- A Saúde é uma doença crónica onde, quem pouco tem e é sempre colocado na coluna da despesa.
- Se paga a quem nada faz e se taxa a quem pouco aufere porque no teu País a incompetência política é definida como coragem patriótica.
- As falências são uma normalidade, o desemprego é galopante, a criminalidade assusta, o limiar da pobreza é gritante, mas a importação de carros de luxos ... aumenta.
Uma Leitura Participativa e Crítica do Cenário e das tendências do século XXI.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Na República de auto-estima:
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Entre o desejo de ter filho e a infertilidade: O impacto emocional
O desejo de ter filhos é um sentimento inato, primitivo. A fertilidade está relacionada à realização pessoal, e a incapacidade de procriar representa uma falha em atingir o destino biológico, além de ser um estigma social. Portanto, a capacidade de perpetuar a espécie representa uma essência para a realização do ser humano, e todos os tempos e em todos os povos. A preocupação com a fecundidade vem se desenrolando na história de tal modo que a incapacidade de gerar representou, sempre, uma ameaça, um temor que poderia significar motivo de degradação nos grupos familiares e sociais.
A nossa sociedade sempre exerceu uma cobrança muito forte com relação à maternidade. As mulheres, até mesmo quando crianças, já são induzidas a brincar de boneca, panelinha, gerando em si mesmas o desejo de ser mãe. Com a descoberta da infertilidade, a mulher sente sua feminilidade ameaçada, pois isso impede que se cumpra a vocação natural de ser mãe. Alem disso, elas sentem-se imperfeitas, incompetentes, alienadas do mundo fértil e excluídas da vida social.
Por isso, quando um casal descobre sua infertilidade, vêm à tona diversas questões existenciais humanas, sociais e também religiosas. Essa pressão social é intensificada a partir do momento em que eles se casam. O próprio padre ou pastor no momento da cerimonia já demonstra essa pressão social, quando ele diz aos noivos que estes estão constituindo uma nova família. Logo após a cerimonia começam as cobranças da família e dos amigos sobre quando irão ter filhos.
Com tanta pressão que nossa cultura e sociedade exercem sobre o casal, quando os mesmos descobrem que são inférteis, se deparam com a frustração de suas expectativas e da sociedade. A infertilidade é vivida pelo casal como a perda de uma grande capacidade – a de procriação. Eles passam a ter a sensação de serem os únicos que enfrentam esse “problema”. Alem disso, todas estas questões geram um grande stresse na relação sexual, pois esta passa a ter um papel cujo objectivo maior é a procriação e não o prazer.
Com isso, esse casal chega ao ponto de se questionar se são suficientemente bons para o seu parceiro e alguns pensam até em abdicar do casamento para que o companheiro possa ter um filho com outra pessoa. É uma realidade muito triste.
A nossa sociedade sempre exerceu uma cobrança muito forte com relação à maternidade. As mulheres, até mesmo quando crianças, já são induzidas a brincar de boneca, panelinha, gerando em si mesmas o desejo de ser mãe. Com a descoberta da infertilidade, a mulher sente sua feminilidade ameaçada, pois isso impede que se cumpra a vocação natural de ser mãe. Alem disso, elas sentem-se imperfeitas, incompetentes, alienadas do mundo fértil e excluídas da vida social.
Por isso, quando um casal descobre sua infertilidade, vêm à tona diversas questões existenciais humanas, sociais e também religiosas. Essa pressão social é intensificada a partir do momento em que eles se casam. O próprio padre ou pastor no momento da cerimonia já demonstra essa pressão social, quando ele diz aos noivos que estes estão constituindo uma nova família. Logo após a cerimonia começam as cobranças da família e dos amigos sobre quando irão ter filhos.
Com tanta pressão que nossa cultura e sociedade exercem sobre o casal, quando os mesmos descobrem que são inférteis, se deparam com a frustração de suas expectativas e da sociedade. A infertilidade é vivida pelo casal como a perda de uma grande capacidade – a de procriação. Eles passam a ter a sensação de serem os únicos que enfrentam esse “problema”. Alem disso, todas estas questões geram um grande stresse na relação sexual, pois esta passa a ter um papel cujo objectivo maior é a procriação e não o prazer.
Com isso, esse casal chega ao ponto de se questionar se são suficientemente bons para o seu parceiro e alguns pensam até em abdicar do casamento para que o companheiro possa ter um filho com outra pessoa. É uma realidade muito triste.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
EM NOME DA GANÂNCIA
O pior inimigo do homem é o próprio
homem. Se o ser humano tem um predador, esse predador são os seus próprios
companheiros. O homem no geral é ganancioso, busca acima de tudo o poder, e
consequentemente muito dinheiro, pois afinal, em nossa sociedade dinheiro é
poder, todo mundo sabe disso. E para que o ser humano deseja poder e dinheiro? Justamente
para se impor aos outros, ser melhor que os outros. E quem são os outros? Os
outros são seus próprios companheiros, sua própria raça.
Toda essa sede pelo poder e a ganância desmedida pelo "ter", conduziu a sociedade injusta em que vivemos, onde reina a desigualdade social, em que muitos têm pouco e poucos têm muito.
E no centro disso tudo está o governo, o Estado. Nos livros, o Estado e a Teoria Geral do Estado, são fascinantes. A teoria é linda com uma visão romântica e poética que temos do Estado. E isso nos fez por muito tempo não questionar a realidade que nos cerca.
Todavia, hoje é diferente. Portanto, nos manuais, nas escolas e nas universidades, o Estado é ensinado, idealizado e retratado como o "Deus na Terra", aquele ente que tem a responsabilidade de fornecer segurança e garantir as necessidades básicas do homem. Mas na prática a realidade é outra. É outra, porque aqueles que exercem o poder de governo buscam loucamente satisfazer os seus próprios interesses e de sua classe, sem se importar verdadeiramente com o bem-estar do povo.
E como não tem interesse na instrução do povo para que não se rebelem contra a ordem vigente, os governantes nada fazem para melhorar a vida do seu povo.
O desejo dos governantes é que sejamos patrióticos como vítima do lambebotismo, e que aceitemos todas as suas determinações silenciosamente, sem qualquer protesto, como ignorantes da geração da velocidade.
Toda essa sede pelo poder e a ganância desmedida pelo "ter", conduziu a sociedade injusta em que vivemos, onde reina a desigualdade social, em que muitos têm pouco e poucos têm muito.
E no centro disso tudo está o governo, o Estado. Nos livros, o Estado e a Teoria Geral do Estado, são fascinantes. A teoria é linda com uma visão romântica e poética que temos do Estado. E isso nos fez por muito tempo não questionar a realidade que nos cerca.
Todavia, hoje é diferente. Portanto, nos manuais, nas escolas e nas universidades, o Estado é ensinado, idealizado e retratado como o "Deus na Terra", aquele ente que tem a responsabilidade de fornecer segurança e garantir as necessidades básicas do homem. Mas na prática a realidade é outra. É outra, porque aqueles que exercem o poder de governo buscam loucamente satisfazer os seus próprios interesses e de sua classe, sem se importar verdadeiramente com o bem-estar do povo.
E como não tem interesse na instrução do povo para que não se rebelem contra a ordem vigente, os governantes nada fazem para melhorar a vida do seu povo.
O desejo dos governantes é que sejamos patrióticos como vítima do lambebotismo, e que aceitemos todas as suas determinações silenciosamente, sem qualquer protesto, como ignorantes da geração da velocidade.
O Estado por meio dos governantes,
que são homens, é um lobo feroz, que ataca os cidadãos, e os impede de reclamar
contra a ordem vigente quando lhes nega um sistema educacional adequado, deixando-os
em completa ignorância.
Todos deviam ter a consciência de que o poder emana do povo, e que os governantes apenas nos representam, e que se concedemos o poder temos também a prerrogativa de tirar um dia.
Enquanto isso não ocorre, continuaremos a viver em um Estado falido, injusto em que os governantes são verdadeiros lobos na pele de cordeiro, que usam o poder para satisfazer seus interesses, desprezando o bem-estar da população. AMEN
Todos deviam ter a consciência de que o poder emana do povo, e que os governantes apenas nos representam, e que se concedemos o poder temos também a prerrogativa de tirar um dia.
Enquanto isso não ocorre, continuaremos a viver em um Estado falido, injusto em que os governantes são verdadeiros lobos na pele de cordeiro, que usam o poder para satisfazer seus interesses, desprezando o bem-estar da população. AMEN
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